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Manifesto Neo-Romântico Libertino e Libertário

segunda-feira, 22 de abril de 2013.
Ave Butler! Hail Mott!

Algumas pessoas têm acusado este blog de ser violento e apelativo. Sim, é tão violento quanto a vida

Post publicado com carinho especial para Claudia machado que tem sido .uma grande amiga no Rio de Janeiro
   e à minha amigona e companheira. Barbara Trelha, que me ajudou com sugestões para criar o seguionte Manifesto:

 Manifesto Neo-Romântico Libertino e Libertário



“Faça o que queres há de ser o todo da Lei. Amor é a Lei. Amor sobre Vontade” (Aleister Crowley)

O romantismo é a única forma de amar realmente libertária.

Vivemos num mundo em que qualquer tipo de sentimento que não seja a ganância e o hedonismo é considerado doentio, patologizado e criminalizado. Chegamos ao ponto em que não se tem coragem de usar a palavra “amor”.

Acusam-nos erroneamente de apoiarmos o patriarcado e a burguesia. Afinal, não há nada mais capitalista e patriarcal que um grupo de libertinos vomitando poesia no espaço laboral, maculando as catedrais com maus suspiros, adornando os campos santos dos cemitérios com vinho profano. O patriarcado é nosso principal inimigo, e nossa sobrevivência  depende da implosão das cadeias de poder estabelecidas pelo gênero.
(annonymous?!)

O Romantismo é anticapitalista e libertário por natureza. Sem emoção e tesão não há Revolução.
Nossa luta é contra a insensibilidade e a covardia moderna. É contra o machismo, o feminismo, o libertarianismo e qualquer “ismo” que exclua o que há de mais humano em nós: sonhos, fantasias,  sentimentos. Marchamos para que toda forma de amor seja igualmente válida. Inclusive aquelas que não se reconhecem como tal. Como românticos militantes, somos radicalmente humanistas.
Dizem das sacadas dos arranha-céus que os românticos morreram. Se morremos, voltaremos para assombrar como banshees ébrias a burguesia mecanizada, entoando eternas sonatas voluptuosas e atrapalhando a contagem do seu vão tesouro.

Acusam-nos de idealizar demais. Grandes pensadores, artistas e lideres idealizaram, não apenas o amor, mas sociedades utópicas inteiras. Marx, Fourier e Bakunin eram românticos. A imaginação é o passo primordial e inexorável  da realização humana.  Se o Romantismo constrói sociedades igualitárias, da mesma maneira sugere amores includentes, fora da lógica patriarcal. Os maiores poetas eram também, libertinos. O chamado amor-livre é filho da revolta romântica contra a moral vitoriana. Não existe amor que não seja livre, conquanto fruto da vontade individual.

Cuidado, isso é uma granada!
Julias e Claudias não são nossas amantes prediletas. Mas poderiam sê-las se seus pais consentissem que dormissem sob nossos lençóis rotos. Filmes da Disney (que ensinam o sexismo, criando príncipes e princesas) não são românticos. São meramente capitalistas. Assim como o é todo pseudo-libertarianismo que censura nossas falas e apregoa eufemisticamente um hedonismo baseado apenas em status e fetiches. O amor é a única razão da existência humana, indiferente de o chamamos de “companheirismo”, “idealização”, “política”...

Já privatizaram nossos desejos e até nosso jeito de amar. O capitalismo vulgarizou nossos ideais, transformando nossos gritos abafados  de dor e paixão avassaladoras em meros souvenirs, convertendo  nossas fantasias em  toscas relações de poder.

Por isso, é preciso novamente resistir. E a história demonstrou que não se param canhões e tanques com falos e bombardas,mas com flores,suor e poesia.

Mudam-se os atores, permanecem as idéias. As "filas andam", as cadeias se fecham, as esteiras (das fabricas) rodam. Mas nossos amores e sentimentos assim como nossas idéias continuarão de pé!
Decantamos uma sociedade baseada na gentileza, na felicidade, no sacrifício pelo ser amado (conquanto extensões de nossos desejos). na amizade e companheirismo sinceros.

Nós somos os subversivos, nós somos os que se levantam contra a ditadura niilista do Eu Lirico reprimido.
Contra a capitalização, marxização e colonização dos sonhos! Contra a frigidez cotidiana e o imediatismo brochante.  Abaixo a mesmisse e o tédio estabelecidos!

Longa vida ao Amor Romântico!

Carpe Dien!

Clipe muy brega de hoje:

No closet

Desbundai e putiái!

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