"1, 2, 3, 4, 5, 1000! O que você tem contra a puta que pariu!?"
Ave Butler! Hail Mott!Aconteceu no ultimo sabado (dia 26), portanto a quase uma semana atrás. a versão carioca e nacionalmente Passeata da Barregãs de S.Sebastião, vulg@ Desfile das Piranhas da Guanabara. Aqui vou comentar minha experiencia pessoal, fazendo um "link" com o que saiu na midia.
Um singelo histórico do que motivara o movimento internacional: era uma vez numa cidade muito distante no interior do Canadá um policial fascistóide que vivia batendo e sumindo sumariamente com prostitutas do lugar, até que um dia as mesmas resolveram se juntar e dar um cacete no infeliz até desfigurá-lo arrancaram e roupa e ficaram dançando emcima do cadáver. Tal ato marcara em 2010 o fim da sociedade judaico-cristã-ocidental e desde então celebra-se anualmente com muita suruba e pouca roupa toda liberalidade imoral e o fim da ética burguesa no ocidente.
"Quem conta um conto aumenta um ponto..."
Na verdade, infelizmente, trata-se de uma resposta a um policial que, num evento universitário, havia dito que as mulheres seriam menAs estupradas se vetissem roupas mais discretas (leia-se "não se vestissem como vagabundas"). A resposta, irada e irõnica, à altura fora a criação de um movimento internacional de caráter feminista, chamado SlutWalk- a Marcha das Vadias, em português.
Criticas e reações
Chamaram-me a atenção nestas ultimas semanas algumas criticas e posicionamentos, alguns bem sexistas aliás. Eu prefiro não usar o conceito "machismo" por me filiar a uma linha de pensamento pór-feminsta, Queer.
Perpétua não aprova |
Gostei bastante de uma critica feita no blog do Edward Pimenta, citando Camille Paglia:
ão chame a si mesmo de vagabunda, a menos que você esteja preparada para viver e defender-se como uma. Meu credo é um feminismo alerta, cauteloso, militante, o duro código de sobrevivência de prostitutas e drag queens.Tai, gostei. Acho uma critica bastante relevante e que encontra ecos, muito distorcidos, diga-se de passagem no discurso masculinista tupiniquim. A revolução sexual aconteceu nos anos 60 e a perdemos... ganhando. Não existe liberdade sem responsabilidade -e sem resistência-e se você quer ser uma vadia, compre uma faca bem portátil para carregar na bolsa. "Se vis pacem para belum" ("Se desejas a paz, prepara-te para a guerra"). Quantas tem coragem para sair de suas casas e adentrar de peitos de fora seu lugar de trabalho? A vida real não é uma passeata bonita e colorida.
O sexo é uma força da natureza, e não apenas uma construção social. (…) Meninas superprotegidas de classe média têm uma visão perigosamente ingênua do mundo. Elas não conseguem ver a animalidade e primitivismo do sexo, historicamente controlada pelas tradições da religião e da moralidade, agora firmemente dissolvendo-se no Ocidente. A revolução sexual vencida pela minha geração anos 1960 é uma faca de dois gumes.”
Por ultimo, gostei de ver o posicionamento corajoso da A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, elogiando o evento. Essa vai ser demitida logo, hehehe.
Tomando de assalto a casa do sexista-mor
A concentração e momento da confecção de faixas e cartazes se deu no posto 4 da praia de Copacabana. Saimos em "procissão" até certa altura da Avenida Atlântica,q uando mudamos temporariamente a rota a caminho da delegacia, onde ocorreu um ato simbólico. Uma menina fez um discurso e no final deixou-se manchar de tinta vermelha, representando o sangue derramado pelas mulheres diariamente violentadas, frente a passividade e conivência das autoridades. Porém, uma ação inesperada por parte dos manifestantes antes de chagermos a delegacia chamu a atenção da sociedade carioca. Havia uma igreja no meio do caminho, no meio do caminho havia uma igreja. Consegue imaginar qual a reação da turba revoltada e puta, ao e deparar no meio da Caminhada das Quengas, com um cartas de mais de 10 metos de altura com a figura do
*EM BREVE, FOTOS DA MANIFESTAÇÃO*
No closet
Desbundai e putiái!
Deixe seu Comentário:
Postar um comentário